Mostrar el registro sencillo del ítem
Tendência temporal e distribuição espacial do aborto inseguro no Brasil, 1996-2012
dc.contributor.author | Martins- Melo, Francisco | |
dc.contributor.author | Lima, Mauricélia | |
dc.contributor.author | Alencar, Carlos | |
dc.contributor.author | Ramos, Alberto | |
dc.contributor.author | Costa Carvalho, Francisco | |
dc.contributor.author | Machado, Márcia | |
dc.contributor.author | Heukelbach, Jorg | |
dc.date.accessioned | 2014-10-04T00:14:00Z | |
dc.date.available | 2014-10-04T00:14:00Z | |
dc.date.issued | 2014 | |
dc.identifier.uri | http://clacaidigital.info/handle/123456789/623 | |
dc.description.abstract | OBJETIVO: Analisar tendências temporais e padrões de distribuição espacial do aborto inseguro no Brasil. MÉTODOS: Estudo ecológico realizado com base nos registros das internações hospitalares de mulheres por abortamento no Brasil, no período de 1996-2012, obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde. Estimou-se o número de abortos inseguros segundo local de residência, utilizando-se técnicas de estimativas indiretas. Foram calculados os indicadores: razão de aborto inseguro por 100 nascidos vivos e coeficiente de aborto inseguro por 1.000 mulheres em idade fértil. As tendências temporais foram analisadas por regressão polinomial e a distribuição espacial utilizando os municípios brasileiros como unidade de análise. RESULTADOS: Foram registradas 4.007.327 internações hospitalares por abortamento no Brasil no período. Estimou-se um total de 16.905.911 abortos inseguros, com média anual de 994.465 abortos (coeficiente médio de aborto inseguro de 17,0 abortos/1.000 mulheres em idade fértil e razão de 33,2 abortos inseguros/100 nascidos vivos). O aborto inseguro apresentou tendência de declínio em nível nacional (R2: 94,0%; p < 0,001), com padrões desiguais entre as regiões. As regiões Nordeste (R2: 93,0%; p < 0,001), Sudeste (R2: 92,0%; p < 0,001) e Centro-Oeste (R2: 64,0%; p < 0,001) apresentaram tendência de declínio, enquanto a região Norte (R2: 39,0%; p = 0,030), tendência de aumento, e a região Sul (R2: 22,0%; p = 0,340), de estabilidade. A análise espacial identificou a presença de clusters de municípios com altos valores de abortos inseguros, localizados especialmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. CONCLUSÕES: O aborto inseguro se mantém como problema de saúde pública no Brasil, com marcantes diferenças regionais e concentradas nas regiões socioeconomicamente menos favorecidas do País. A qualificação da atenção à saúde da mulher, em especial aos aspectos reprodutivos e de atenção aos processos pré e pós-abortamento, são estratégias necessárias e urgentes. | es_ES |
dc.description.uri | http://www.scielo.br/pdf/rsp/v48n3/pt_0034-8910-rsp-48-3-0508.pdf | es_ES |
dc.language.iso | pt | es_ES |
dc.relation.ispartofseries | Rev Saúde Pública;2014;48(3):508-520 | |
dc.subject | Aborto inducido | es_ES |
dc.subject | Epidemiología | es_ES |
dc.subject | Brasil | es_ES |
dc.title | Tendência temporal e distribuição espacial do aborto inseguro no Brasil, 1996-2012 | es_ES |
dc.type | Article | es_ES |
Ficheros en el ítem
Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)
-
Artículos [161]
-
Artículos académicos [280]
-
2. América Latina y el Caribe [864]
-
Argumentos para la despenalización [187]
-
Brasil [40]